quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Brasil recebe apoio inglês para agricultura sustentável


Com o objetivo de reduzir a emissão de carbono, além de recuperar e proteger florestas de áreas rurais nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, o governo federal lançou no último dia 14 o Projeto Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural, que vai beneficiar diretamente mais de 3.700 produtores rurais de 70 municípios brasileiros em sete estados: Mato Grosso, Pará, Rondônia, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

A iniciativa é uma cooperação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o Ministério do Meio Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais (Defra) do Reino Unido, além de apoio do Fundo Internacional para o Clima, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), responsável gestão e implementação técnica.

O lançamento ocorreu no auditório da Embrapa, com a presença do embaixador inglês, Alex Ellis, e da representante do BID, Daniela Carrera Marquis. De acordo com o Mapa, a Inglaterra vai investir R$ 80 milhões a fundo perdido (o recurso não precisará ser devolvido) no projeto.

Segundo o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, a iniciativa visa à adoção ampla pelos produtores rurais brasileiros de tecnologias agrícolas de baixa emissão de carbono, para que recuperem o potencial produtivo de áreas agrícolas degradadas e possam restaurar áreas de manutenção legal de vegetação nativa.

O ministro destacou que recuperar áreas degradas é uma preocupação do governo, assim como reduzir a emissão de carbono no ar. “O produtor rural é o grande beneficiado com isso, pois terá água para cultivar sua produção. Ao mesmo tempo, o consumidor também tem benefícios quando oferecemos produtos de boa qualidade a preços mais baixos”.

Antônio Andrade ressaltou que a agricultura brasileira está sempre crescendo e apresentando resultados importantes para a balança comercial, com as exportações atingindo mais de US$ 49 bilhões no primeiro semestre deste ano, Ele ressaltou também que a atual safra brasileira deverá chegar a 186 milhões de toneladas, com a expectativa de que, em 2013/2014, alcance 190 milhões de toneladas.

O Projeto Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural tem como principais objetivos aumentar a sustentabilidade da produção agrícola preservando o meio ambiente; reduzir a pressão para desmatamento de novas áreas; diminuir a emissão de gases do efeito estufa; aumentar os estoques de carbono; e conservar a biodiversidade e melhorar a renda no meio rural.

Para o embaixador do Reino Unido, Alex Ellis, o Brasil é uma grande potência, que atinge todo o mundo com a sua agricultura. “A nossa relação é de parceria. Já trabalhamos com a Embrapa em outras ocasiões e ela tem muito a nos ensinar. O país reduziu o desmatamento em 80% e isso mostra a competência da gestão brasileira”, ressaltou.

Os editais de seleção das unidades demonstrativas devem sair dentro de seis meses, e os produtores vão receber financiamentos para custear os serviços ambientais e a implantação das unidades.

Fonte: Exame Sustentabilidade 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Oito dicas simples que ajudam seus filhos a praticarem a sustentabilidade



Parte importante da educação, cidadania e o respeito com o meio ambiente precisam começar em casa. A ajuda dos pais em conversas com seus filhos sobre o que é o consumo e seus efeitos, ensiná-los temas como descarte do lixo, explicar-lhes o que é e como funciona a reciclagem são iniciativas que ajudam as crianças a construir melhor entendimento sobre questões ambientais e desdobrá-lo em atitude e comportamento sustentáveis. De maneira complementar a essa educação ambiental doméstica importa a ajuda da escola e seus professores, algo fundamental. Existem instituições de ensino que se diferenciam pela apresentação dos conceitos e práticas da sustentabilidade aos alunos já em seus primeiros anos na escola, algo que vale à pena pesquisar na escolha do espaço que lhes ajudará a formar aqueles, que tanto ouvimos falar sobre, as tais gerações futuras.

Voltando para casa, há diversas formas de desenvolver o tema com a molecada e a criatividade não precisa de limites. Sugerimos algumas iniciativas legais que podem ser um bom começo.

Árvores - Uma forma de aproximar a criança à natureza é conversar sobre o que são as árvores, sua importância simbólica e prática, seus ciclos e ensiná-la a plantar uma. Aproveite para fazê-lo da forma mais descontraída possível. Acompanharem juntos o crescimento dela pode ser uma experiência das mais especiais.

Interruptores de luz com desenho de super-herói – Uma das melhores maneiras de se conservar energia em casa é desligando as luzes que não estejam sendo usadas, aquela lâmpada ligada onde não há ninguém a ser iluminado. E isso serve para todos os cômodos da casa, desde salas, quartos até banheiros e áreas de serviço. O ato de apagar a luzes é mais fácil para o adulto lembrar, mas para as crianças isso é parecido com memorizar a tabela periódica dos elementos ou a tabuada. Por isso, que tal um interruptor com o desenho do super-herói ou personagem favorito das crianças, para incentivá-las a apagar a luz? Aproveite para dizer que o Batman, por exemplo, está de olho para que apaguem as luzes.

Transforme o tempo de banho em uma corrida - Se você conseguir encurtar o tempo de banho em sua casa por apenas um ou dois minutos, você vai economizar até 150 litros de água por mês. Para ajudar a acelerar o tempo de banho da criançada, aproveite para cronometrar o tempo deles no chuveiro e ofereça recompensas pequenas caso ele consiga bater o tempo estipulado ou se fizer um tempo melhor do que o último banho. Só que na regra da brincadeira precisa ficar claro que não vale pular a parte da higiene pessoal por causa de um prêmio. Se por acaso seu filho gostar de assistir ou praticar esportes que envolvem corrida, aproxime essa paixão ao cotidiano.

Bilhete perto da torneira do banheiro – Outra maneira de se conservar água é fechar a torneira do banheiro quando não a está usando. Certifique-se que seus filhos estão fechando a torneira enquanto escovam seus dentes. 

Brigada dos carregadores – Se suas crianças possuem seus próprios celulares ou quaisquer outros aparelhos, provavelmente elas também possuem um monte de carregadores. Mesmo quando não estão conectados a algum desses aparelhos, os carregadores continuam a consumir eletricidade, por isso é melhor desconectá-los quando não estiverem em uso. Se por acaso encontrar dificuldades na prática dessa regra, a associação descontraída da suspensão de alguma regalia por curto período de tempo associada a cada carregador encontrado plugado na tomada pode ser uma alternativa legal. E isso pode servir também para vídeo-games, TVs, aparelhos de som, etc.

Coloque as crianças no comando da reciclagem - Para mudança dos hábitos dos seus filhos, em qualquer assunto, que tal colocá-los no comando das ações? Atribua à molecada o controle da reciclagem, pois assim entenderão sua importância e darão mais valor à separação do lixo doméstico.

Dia de limpeza – Escolha um dia da semana como sendo o dia de limpar a casa. Chame seus filhos para ajudar retirando o que é lixo. Isso serve tanto para casa como na escola, em que um grupo de alunos interessados se junte para limpar a escola pegando lixo da própria e de suas calçadas mais próximas. Fazer um mutirão de limpeza, explicando a necessidade da coleta e destinação adequadas dos resíduos e os impactos no caso de não fazê-lo adequadamente..

Reaproveitando a água da chuva - Mostre as crianças que a água da chuva pode ser reaproveitada. Basta a criança colocar um balde fora da casa com uma pedra dentro, para não tombar, e esperar a chuva. Quando parar é só pegar esse balde e usar essa água para molhar as plantas que estão dentro de casa ou mesmo nos sanitários. Isso fica mais fácil de ser feito se você morar em uma casa, mas se morar em apartamento basta descer no térreo.

Jogos online ecológicos - Além dessas dicas, existem maneiras de interagir com as crianças transmitindo a mensagem de responsabilidade sócio-ambiental associada à brincadeira. Para essa nova geração, que surge imersa nos meios digitais existem diversos jogos que fazem com que a criança teste seus conhecimentos sobre meio ambiente e sustentabilidade, como criar um vilarejo mais sustentável ou um personagem que precisa plantar árvores e enfrentar lenhadores que querem desmatar. Ou ainda um jogo um pouco mais elaborado onde o usuário tem contato com as políticas ambientais e soluções em sustentabilidade para o planeta. Aproveite para incentivar seus filhos a jogar esses tipos de jogos e realizar “quizzes” sobre o assunto.

Fonte: Ecycle

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sustentabilidade na Empresa: Como Aplicar?

Muitas empresas gostariam de adotar os conceitos de sustentabilidade, mas tem dúvidas quando o assunto é aplicar a sustentabilidade e quais efeitos poderiam decorrer disso em suas próprias empresas.


Para que um empresário saiba como aplicar a sustentabilidade em casa, ou seja, na própria empresa, é necessário que antes de qualquer coisa haja muito planejamento e muito estudo dos processos produtivos dela mesma e de seus fornecedores. Além disso, a importância de determinarem-se regras claras para os empregados e prover um correto treinamento para os novos ditames relacionados à sustentabilidade e a nova forma de agir da empresa é de fundamental importância para que todo o processo não se transforme numa grande dor de cabeça e numa fonte interminável de problemas e despesas.

A realidade que move as empresas que querem saber como aplicar a sustentabilidade internamente é muito simples: A empresa que não se adequar à nova realidade e as exigências de um mercado cada vez mais ativista e inquisidor; estará fora do mercado e será devorada pela concorrência.

É importante que as empresas e os empresários tenham plena consciência de que aplicar a sustentabilidade como forma apenas de garantir um efeito de “marketing” passageiro é apenas um suicídio econômico que tenderá a representar o ostracismo da marca e a maledicência provocada pelo escândalo assim que essa intenção se tornar evidente para o mercado. Entender que não há espaços para oportunistas e “caroneiros” não éticos é a chave para ganhar credibilidade e garantir que a empresa tenha uma correta política de sustentabilidade em seu próprio “chão de fábrica”.

Como Aplicar a Sustentabilidade em uma Empresa

O primeiro passo é garantir que todo o processo seja transparente e assessorado por empresas idôneas e reconhecidas no mercado. Políticas ambientais sérias e ações diretas junto a seus empregados devem ser fomentadas e aplicadas de forma contínua e a garantir que esses empregados se transformem em multiplicadores em suas próprias casas e comunidades.

O entendimento de que quaisquer custos oriundos dessa aplicação e das mudanças para o novo conceito de sustentabilidade são, na verdade, investimentos em lucratividade e em redução de custos operacionais futuros. Pois, arrumando a própria casa é que o empresário começará a notar que seus gastos com a manutenção e a operação da empresa e das rotinas diárias de operação baixarão sensivelmente e esta economia, obviamente, se reverterá em aumento dos lucros e dos dividendos gerados por sua empresa.

Mudar radicalmente a fabricação e a operação de linhas de produtos que agridam o meio ambiente; que usem mão-de-obra infantil ou ilícita; práticas preconceituosas de quaisquer naturezas jamais serão aceitos de uma empresa sustentável e, muito brevemente, de qualquer outra empresa.

Para que um empresário saiba como aplicar a sustentabilidade em sua empresa; é necessário que ele queira realmente fazê-lo. Uma vez que, dependendo da empresa e do ramo que atue, a jornada desde o planejamento (passando-se pela transição) até o estabelecimento e a certificação como empresa sustentável; será demorada, penosa e repleta de desafios

Fonte: Atitudes Sustentáveis 

domingo, 11 de agosto de 2013

Notebook recarrega baterias a partir da energia solar


A empresa canadense WeWi Telecommunications acaba de criar o SOL, um notebook que dispensa tomadas por ser equipado com placas de energia solar. De acordo com a companhia, o dispositivo roda Ubuntu Linux, tem resolução HD, disco rígido de 250GB e 2GB de memória RAM.

Para recarregar o notebook, o usuário deve liberar os painéis solares que ficam acoplados na tampa atrás da tela e desdobrá-los para a captura de energia. A WeWi ainda afirma que se os painéis ficarem ativos por duas horas será o suficiente para obter uma autonomia de, aproximadamente, dez horas de uso seguidas.

O SOL é recomendado para pesquisadores em locais como desertos, trabalhos militares em regiões isoladas ou ainda locais carentes de energia elétrica. O notebook deve chegar primeiro em Gana, na África, por cerca de US$ 300. 

Fonte: Exame

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Jovem de 15 anos cria lanterna que acende com calor das mãos


“Eu escolhi investigar o tema da energia humana quando descobri que somos como lâmpadas ambulantes de 100 Watts. Calculei que nossos corpos irradiam 5,7 mW por cm2, sendo que apenas 0,5 mW seria necessário para gerar luz com LED”, conta a canadense Ann Makosinski. A pesquisa desta inventora deu origem a uma lanterna que funciona com o calor das mãos humanas. Detalhe: ela tem, apenas, 15 anos.

Encorajada pela família, Ann tem uma “queda” pela Ciência desde pequena. Conta que seu primeiro brinquedo foi uma caixa de – acredite! – transistores. A partir dos 11 anos, começou a competir em feiras de Ciência da sua região. Neste ano, ganhou medalha de ouro na Grande Feira de Ciências do Canadá, onde se apresentam cientistas de todas as idades, por sua invenção, a Hollow Flashlight (Lanterna Oca, em português).

A grande motivação de Ann foi criar um instrumento que aproveitasse a energia que o corpo humano pode transmitir e, assim, evitasse o consumo – e consequente resíduo – de pilhas de curta vida útil. Também ajudaria a famílias de países pobres, que não têm acesso à energia.

E como pode uma lanterna funcionar com o calor das mãos? Ann construiu a Hollow Flashlight com pastilhas termelétricas, também conhecidas como Peltier, que são capazes de produzir eletricidade quando aquecidas de um lado e resfriadas do outro. Como a lanterna é oca por dentro, quando o ar ambiente (mais frio) circula por ali há diferença de temperatura em ralação ao calor das mãos. A energia produzida faz acender o LED da lanterna.

Até parece fácil, mas a invenção demandou muitos cálculos e estudos. Ann explica melhor neste vídeo

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Fonte: Exame Sustentabilidade